Incluir significa dar à infância a oportunidade de conviver com as múltiplas formas de expressão humana, ao que acostumamos chamar de diversidade
Se o termo “inclusão” for pensado de forma mais ampla, e em estereótipos e estigmas que geralmente são atribuídos, não são poucos os grupos que socialmente foram empurrados para a exclusão: pessoas com deficiência, negros, indígenas, meninas/mulheres, gays, gordos, pobres e tantos outros que aqui poderiam ser relacionados.
Neste sentido, a proposta do CEI Mundo para Todo Mundo consiste em ter cada criança no espaço da escola como ela é, ou seja, com suas características e circunstâncias sejam estas quais forem e, a partir de seus sujeitos concretos, desenhar sua ação pedagógica cotidiana.
Mesmo que algumas pessoas com deficiência tenham condições de freqüentar a escola tal como ela é hoje, e possam ter o mesmo aproveitamento da maioria das crianças, ainda assim, isso não é praticar Educação Inclusiva.
Educação Inclusiva pressupõe que TODAS as crianças tenham a mesma oportunidade de acesso, de permanência e de aproveitamento na escola, independentemente de qualquer característica peculiar que apresentem ou não.
Para que isso ocorra, é fundamental que as crianças com deficiência tenham o apoio de que precisam, isto é, acesso físico, equipamentos para locomoção, comunicação (tecnologia assistiva) ou outros tipos de suporte. Mas, o mais importante de tudo, é que a prática da Educação Inclusiva pressupõe que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convencidos de que: